CONTABILIDADE GERENCIAL NOS PROCESSOS DECISÓRIOS – PARTE 3

Formulações de Estratégias e as cinco forças de Porter

Todas as empresas sejam elas de maior ou menor porte, grande ou pequeno faturamento, com muitos empregados ou nenhum, precisam ao longo do tempo, por uma
questão de sobrevivência no mercado, de estabelecer um plano estratégico.

Antes de tudo tem-se que entender o que é Estratégia. Segundo Porter , “A essência da Formulação Estratégia consiste em enfrentar a competição”.

Isto é verdade. No mundo temos pouquíssimos grupos econômicos que não tem competidores.

Michael Eugene Porter (Ann Arbor, Michigan, 1947) é um professor e teórico de negócios da Harvard Business School, com interesse nas áreas de Administração e Economia. É autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade,

Exceção feita aos cartéis e monopólios, o que voga é a lei do mercado, onde as empresas manobram para buscar melhor posicionamento para atendimento da demanda, com qualidade dos produtos e serviços ao menor preço, que não tem competidores.

Uma boa estratégia deve estabelecer planos para orientar o desenvolvimento das diferentes empresas que fazem parte do mercado e regulam as batalhas travadas por essas empresas.

O estabelecimento de planos estratégicos deve levar em conta também as condições de seus competidores.

Muitos autores consideraram o surgimento da estratégia, por volta da Segunda Revolução Industrial, na metade final do século XIX, como forma de moldar as forças de mercado e influenciar o ambiente competitivo.

Para o formulação de estratégia é precisa fazer uma analise do intervalo existente entre a posição inicial projetada pela contabilidade gerencial, até o momento que se deseja atingir.

A estratégia é diretrizes administrativas que fixa a posição da organização em seu ambiente. Essas diretrizes procuram crescer e mudar através de instrumentos competitivos desenvolvidos pela empresa, portanto a finalidade estratégica corporativas é relacionar quais são os cursos e programas de ação estratégica que devem ser seguidos para se atingir os objetivos estabelecidos.

São consideradas as cinco forças de Porter, a ameaça de novos entrantes , onde novos competidores em um setor trazem inovações, capacidades, e a vontade de
ocupar espaço em um mercado competitivo.

O Poder de barganha dos fornecedores, podem influenciar o setor em que atuam através da elevação de seus preços ou da redução na qualidade de seus produtos e serviços. Em um mercado competitivo o fornecedor poderoso tem a seu dispor mecanismos de redução da rentabilidade de um setor que atuam que não consigam repassar os aumentos de custos em seus preços

O Poder de barganha dos compradores, também tem correlação de força onde o cliente também tem poder para forçar para a redução dos preços dos produtos e serviços, exigindo maior qualidade dos mesmos, criando um acirramento competitivo entre os concorrentes em detrimento dos resultados do setor.

A ameaça de produtos ou serviços substitutos, onde os produtos substitutos limitam o potencial de um setor, não importando seus preços. A menos que seja melhor a qualidade do produto ou serviços, haverá diminuição da margem de lucro. Portanto, segundo Porter, quanto mais atrativa for a opção oferecido pelo produto ou serviço substituto em relação a preço e qualidade, mais rígidos serão os limites impostos a rentabilidade do setor. Esta restrição ao lucro, dos produtos e serviços substitutos, se faz em tempos de rentabilidade normais e também quando nota-se aquecimento no setor.

A Rivalidade entre os Competidores, é definida como a busca pelo melhor posicionamento junto aos consumidores. É estabelecida as melhores táticas em relação a preços, campanha publicitárias, introdução de novas linhas de produtos, entre outros.

Por: Rubens José Carneiro da Silva
Sócio Diretor

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